Como já é de costume, a série "Senhores da Guerra", mostra quem realmente sai ganhando com as guerras. Enquanto seres humanos de diferenciadas idades se matam e se mutilam nas guerras, velhos ficam sentados em seus escritórios manipulando a vida dos outros. Justo? Meu amigo, o que há de justo em uma guerra?
Em 1914, o estouro da Primeira Guerra Mundial determinou o consumo de uma tensão que se desenvolvia entre as nações da Europa desde o século XIX. Antes da guerra, os Estados Unidos defendiam a política de “portas abertas” como a melhor solução para a forte concorrência imperialista. Nesse âmbito, as autoridades do governo dos EUA acreditavam que todos os imperialistas tinham direitos iguais na exploração dos territórios afro-asiáticos.
Apesar dessa premissa conciliadora, os países europeus preferiam a guerra como solução. Nesse novo contexto, os Estados Unidos passaram a lucrar à custa da Primeira Guerra Mundial. Em um curto espaço do tempo, as nações europeias necessitavam de enormes quantidades de alimentos e armas para o conflito. Mesmo que permanecendo neutro, por uma questão de interesse e afinidade, o governo norte-americano exportava seus produtos apenas às nações integrantes da Tríplice Entente.
> A Primeira Guerra Mundial envolveu a participação de perto de 70 milhões de soldados de 30 países espalhados por cinco continentes, provocando a morte de aproximadamente 10 milhões deles durante os combates — sem falar nas milhões de vidas perdidas devido à fome e ao surgimento de doenças;
> A expectativa de vida nas trincheiras era de aproximadamente seis semanas, sendo que os oficiais com menos patentes e os que carregavam as macas estavam entre os que se expunham mais aos riscos;
> Oficialmente, os soldados britânicos tinham que ter 19 anos para servir ao exército. Contudo, estima-se que cerca de 250 mil garotos tenham mentido suas idades e o mais jovem soldado de que se tem notícia tinha apenas 12 anos.
A guerra foi um negócio muito lucrativo para a banca internacional, estabelecida nos Estados Unidos, pois forçaria o país a pedir mais dinheiro para a Reserva Federal. Tendo isso em mente, a administração americana observou passivamente o início da guerra entre Inglaterra e Alemanha.
Um fato importante, é que companhias armamentistas financiadas pelos Rothschilds ajudaram a armar várias nações, muitas delas inimigas, como Alemanha, França e Inglaterra, financiando então, ambos os lados do conflito.
O povo americano nunca quis qualquer envolvimento na guerra, o presidente Woodrow Wilson, por sua vez, declarou neutralidade. Mas, sorrateiramente, a verdadeira administração americana procurava alguma desculpa para poder participar do conflito.
A partir disso, começou-se a criar planos para os Estados Unidos entrarem na guerra, mas, seria conveniente que o governo tivesse apoio do povo para isso, então, propositalmente, foi enviado um transatlântico para águas controladas pela Alemanha e onde militares de guerra estariam. Como o esperado, os submarinos alemães torpedearam o navio, explodindo a munição nele contida, matando cerca de 1200 pessoas. Pouco tempo depois os Estados Unidos entraram na guerra, e com apoio forte do povo americano.
A Primeira Guerra Mundial causou cerca de 323 mil americanos mortos. John D. Rockefeller fez cerca de 200 milhões de dólares com ela (cerca de 3 bilhões no padrão do dólar atual), e ainda custou mais de 30 bilhões de dólares ao estado, em sua maioria emprestado pela Reserva Federal, gerando ainda mais lucro para a banca internacional.
Na continuação desta postagem que será divulgada em breve,
irei falar sobre o papel das campanhas publicitárias que
manipulavam a população e incentivavam os jovens
a participarem da guerra,
além de "justificar" os combates.