O rico cada vez fica mais rico e o pobre só se f...
O comércio internacional de armas convencionais movimenta cerca de US$ 80 bilhões por ano, embora essa cifra deva ser bem maior, uma vez que alguns dos principais exportadores, como a China e o Reino Unido, não dão informação precisa sobre suas exportações. Além disso, o tráfico de armas deve realizar um comércio imensurável.
Os países africanos são excelentes exemplos de destinos das armas, países subdesenvolvidos e com sérios problemas étnicos devido à forma de colonização na época das grandes navegações.
Com isso, diferentes etnias entram em choque constantemente e ao invés do país concentrar recursos na saúde, educação, comércio e indústria, ele se dedica à compra de armamentos. Entretanto, esses países não tem de onde tirar o dinheiro para o pagamento, mas os fornecedores sabem disso. Em troca, grandes dívidas são formadas e os recurso minerais são extraídos do continente, além de alimentar o tráfico de animais das savanas africanas.
O Reino Unido vendeu material militar a Angola por 45 milhões de euros e à África do Sul por 166 milhões de euros. África representa actualmente sete por cento no negócio de armas convencionais, um por cento a mais do que no período de 2005 a 2009,A Argélia, com 43 por cento das compras do continente e presença no ‘top ten’ mundial e a África do Sul, com 28 por cento, são os grandes importadores. O terceiro cliente de armas convencionais é o Sudão, com cinco por cento do total do continente.
Os países do continente africano aumentaram as suas despesas militares em 83 por cento entre 1998 e 2008. Os Estados africanos fabricam novas e reciclam velhas armas, mas há também países desenvolvidos a vender armas de última geração ao mercado africano. Enquanto isso, o Sudão do Sul enfrenta a maior epidemia de leishmaniose em oito anos, 75% da população não tem acesso a serviços básicos de saúde e há enormes dificuldades para se obter água e alimentos.
O comércio de armas que alimentam as guerras civis da África basicamente teve o seu início com o fim da Guerra Fria, quando a União Soviética e os EUA disputavam o controle na região. Com o fim do mundo bipolar, arsenais foram abandonados e os Senhores da Guerra ao invés de destruir as toneladas de armas que estavam escondidas, venderam para os povos locais.
A ONU confirmou massacre no Sudão do Sul em abril de 2014; pelo menos 353 pessoas morreram e o Relatório concluiu que ataques nas cidades de Bentiu e Bor tiveram deliberadamente como alvo vítimas com base em sua etnia, nacionalidade ou percebido apoio a uma das partes envolvidas no conflito em curso no país.
É um absurdo o que as maiores economias do mundo fazem, ao invés de ajudar a desenvolver os países que ainda engatinham, elas fomentam a rivalidade com o objetivo de criar guerras. Com isso os Senhores da Guerra veem seus saldos no banco multiplicaram em cima de litros de sangue derramados bem longe das suas vistas, para isso basta uma conferência via Skype.
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