MITOS no ensino de Geografia

Mitos pedagógicos no ensino de Geografia

      Conhecer alguns mitos existentes no contexto do ensino de Geografia pode ser útil para ajudar o docente dessa disciplina a aprimorar suas técnicas didáticas.
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      A Importância da Geografia está relacionada à necessidade de se conhecer o espaço geográfico. Este pode ser entendido como o espaço produzido pelo homem e que está em constante transformação ao longo do tempo. Podemos dizer, então, que o espaço geográfico possui um caráter histórico e, por isso, é capaz de contar a história e as características da ação humana sobre o meio em que vive. Além do mais, também é campo de estudo da Geografia toda a dinâmica superficial da Terra. BRASIL ESCOLA
      A ciência geográfica é muito importante e interessante, não digo isso só porque atuo na área, mas é que a Geografia está presente na vida das pessoas e ainda é a responsável por responder parte das clássicas indagações da humanidade; "de onde viemos" "como nasceram as montanhas" "de onde vem a água" "qual a origem dos oceanos" etc. Entretanto, esses conteúdos podem cair na mesmice e ficarem completamente chatos, isso porque certos métodos tradicionais ainda são empregados. 

MITOS

  •  “A Geografia é uma disciplina decorativa, cuja função é apresentar o nome dos países com informações como capitais, moedas e idiomas”.                                                                             
Sinceramente, não há nada mais tradicional na Geografia do que isso. Nenhuma faculdade no Brasil, forma professores geógrafos capazes de ensinar isso. Esse conteúdo não passa de mera decoreba e é completamente insignificante na vida das pessoas. É  necessário se conhecer o globo de forma geral, entretanto os detalhes são dispensáveis, caso precise faça como eu, pergunte ao Google ou pesquise em outra ferramenta. 

  • “A Geografia é a descrição da terra e dos lugares”
Durante muito tempo, a Geografia caracterizou-se como a ciência do estudo da diferenciação de áreas ou sobre as distribuições e características dos diferentes lugares. No entanto, atualmente, ela possui uma acepção um pouco mais ampla e complexa, deixando de ser descritiva para se tornar reflexiva e estimular o pensamento crítico, social e cotidiano. Desse modo, apesar de a apresentação e enumeração de diferentes características físicas e humanas dos territórios serem importantes, tal concepção não é primordial, de forma que limitar as aulas a esse tipo de premissa é um grande erro.

  • “A Geografia precisa ser dividida em física e humana”
É possível se dividir fatos históricos e tempo cronológico na História? Gramática e escrita no Português? Elementos e reações na Química? Não, não se pode. Então, meu amigo, não venha dividir a Geografia em Física e Humana. Ao apresentar os diferentes fenômenos, o recomendável é que eles apareçam em complementação mútua. Ao se ensinar relevo (física), deve-se relacionar com a ocupação humana (humana) e a dinâmica de deslizamentos, enchentes e erosão.

  • “A Geografia aborda vários temas, mas não se aprofunda em nenhum”
Essa crítica é comum entre alunos e professores de outras áreas do conhecimento. No entanto, ao contrário das frequentes acusações, a Geografia não possui um caráter superficial, e isso também vale para o ambiente educacional.  A Geografia é uma disciplina horizontal, de forma que a sua característica é a abordagem socioespacial, e não os temas a que ela se dedica. Por exemplo: nas aulas de Geografia sobre Cerrado, aponta-se para a distribuição e localização desse domínio, além dos principais contextos e inter-relações que esse tipo de paisagem possui com as atividades humanas em um período histórico. Só nesse tema há uma proximidade com a biologia e a história, porém essas disciplinas abordam o tema de uma forma distinta.

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Comentários
1 Comentários

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Anônimo
AUTOR
15 de novembro de 2014 às 17:41 delete

Eu já fiz várias provas de decoreba de nomes de países e capitais.

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