EROSÃO: uma abordagem didático-pedagógica


  • O processo erosivo possui diversas feições, como: sulcos, ravinas e voçorocas, entretanto todo esse processo tem como origem, as gotas d'águas que caem da chuva (fenômeno splash).
  • Normalmente, esse conteúdo da ciência geográfica é abordado de forma rápida e superficial, isso quando é trabalhada com os alunos do ensino básico. 
COMO GARANTIR A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS?

     Primeiramente, devemos apresentar aos alunos a Geografia como uma ciência igual a qualquer outra, portanto seus conceitos podem ser testados por possuírem método científico.
     O que você, professor, acha de abordar o processo erosivo através de experimentos e/ou trabalho de campo? Os fatores naturais que influenciam a erosão dos solos são: chuva, cobertura vegetal, topografia e solos, além disso existe o fator influenciador antrópico. Portanto, é absolutamente possível criar experimentos e trajetos pela cidade que visualizem de forma didática e prática para os estudantes.

ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

     Há um experimento que mostra a intensidade da perda de partículas do solo de acordo com o tipo de uso do mesmo.
http://www.aguahtz.com.br/wp-content/uploads/2012/04/conservacao-do-solo.jpg

     A cobertura vegetal diminui o impacto das gotas de chuva e reduz a velocidade das águas que escorrem sobre o terreno, possibilitando maior infiltração de água no solo e, diminuição do carreamento das suas partículas.
     Portanto, quanto maior a vegetação no solo menor é a quantidade de material carregado pela água quando há chuva. 
     Além disso, através desse mecanismo, pode-se trabalhar com a relação vegetação/qualidade da água.

     Na internet, existem diversos experimentos do tipo, mas apresento mais um recurso para despertar a atenção do estudante.

FONTE PRIMÁRIA
  1. Coloque um pedaço de espuma num pote de plástico para simular a rocha permeável.
  2. Cubra com uma camada de areia para simular o solo.
  3. Sobre a areia ponha uma tira de algodão para representar a vegetação. (jogue água)
  4. Retire o algodão e jogue mais água. (sempre aos poucos)
  5. Faça uma camada de pó de pedra sobre a areia para representar o asfalto e telhados, jogue mais água.
  6. Pode-se observar no perfil a acumulação de água na espuma representando um aquífero.
     Essa experiência permite observar, de forma simplificada e hipotética, o comportamento da água pluvial em contato com solos diferentes.
     A água é mantida pela vegetação para que aos poucos seja absorvida pelo solo. Com o desmatamento a água deforma a areia e se acumula. Quando a superfície é impermeável, a água se concentra e pouco é absorvida. Com isso, de uma forma simples, é possível que o aluno crie, observe, analise e conclua os efeitos de cada uso do solo em relação a infiltração e o escoamento.
     Esse segundo experimento foi fruto do meu projeto de extensão na UFSJ, ele foi praticado  com 17 alunos do ensino fundamental II. No fim, os alunos responderam a um questionário e ao serem perguntados se gostariam de participar de outra oficina, o resultado foi este:

FONTE PRIMÁRIA
Experimente com a sua classe, os novos métodos e uma dedicação de qualidade são essências para o tipo de alunos de hoje!
Alguma dúvida? Gostou? COMENTE!


Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »
Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Escrever comentários
Anônimo
AUTOR
25 de outubro de 2014 às 21:04 delete

Se a geografia fosse assim na escola tava bom!
MUITO LEGALLLL

Responder
avatar